Seu Renato gosta mesmo é de telejornal. Vê televisão o dia todo porque é comerciante e, enquanto espera a chegada dos clientes, assiste a vários canais de televisão, como Sky TV, canal a cabo. De todos os entrevistados do Lapenna, Seu Renato é o único a ter acesso à Sky TV e se disse satisfeito com os canais que recebe, especialmente com a Globo News, pelo fato de dar notícias 24 horas por dia.
Deixou de utilizar os serviços gratuitos de radiodifusão terrestre devido aos problemas técnicos que enfrentava com a TV analógica, pois tinha de mudar constantemente a posição da antena para melhorar a qualidade da transmissão. “Tinha que pular como um gato no telhado”, brinca, ressaltando que esse não é um problema da Sky.
Seu Renato descarta a possibilidade de viver sem televisão e rádio, pois é por meio desses veículos de comunicação que acessa notícias do Brasil e do mundo. “Sinceramente, televisão e rádio, acho que são veículos de comunicação muito importantes. Trazem bastante informação e deixam a gente um pouco distraída também… Quem não tem televisão, nem rádio, é uma pessoa totalmente desinformada”, pondera.
Informado sobre os serviços que podem ser oferecidos pela TV digital terrestre, ele gostou da ideia dos serviços de governo pela TV, mas não foi muito simpático à proposta de acessar serviços bancários: “Pelo que eu vejo falar de desvio, de vírus, eu já fico um pouco cabreiro a respeito desse tipo de coisa”, explica.
Entrevista: Intermídia Cidadã (Fundação Tide Setubal)
Trecho extraído de: FEITOSA, Deisy Fernanda. A televisão na era da convergência digital das mídias. Uma reflexão sobre a comunicação comunitária [tese]. São Paulo: , Escola de Comunicações e Artes; 2015 [citado 2018-07-25]. doi:10.11606/T.27.2015.tde-24112015-101553.)