Seu Estevão: A televisão representa tudo na vida de todos

O Seu Estevão viu televisão pela primeira vez aos 13 anos, quando vivia no estado de Pernambuco (Brasil).

Ele diz estar satisfeito com a televisão hoje porque, quando era criança, havia um aparelho para cada cem pessoas: “E olhe lá!”, reforça. Dependia do “televizinho” para assistir TV. “fui criado na roça. Nós andávamos 8 léguas para assistir à novela Roque Santeiro”, lembra.

Ao ser perguntado sobre o que a televisão significa para o seu cotidiano, ele logo responde: “A televisão representa tudo hoje, na vida de todo mundo.” Ele vê o veículo de comunicação como um território seguro para os seus filhos, na sala de casa: “hoje em dia, dá mais tranquilidade do que o ambiente de escola”, observa.

Foi no programa “Jornal Nacional” da TV Globo que tomou conhecimento da televisão digital. Quando viu a
notícia, ficou interessado em comprar um aparelho que recebe transmissão digital: “Queria uma TV com o digital embutido. Entendeu?”, conta. Ao comprar seu aparelho de TV digital, um amigo antenista o ajudou na configuração e programação de canais.

Ele se mostra bastante satisfeito com o sinal da TV digital e diz que, apesar de ter pago caro pelo aparelho, a relação custo-benefício compensou. “Melhor do que TV por assinatura, mil vezes, devido à qualidade da imagem […]. Quem mora aqui e ganha um salário mínimo, pagar 200 reais de prestação por mês acaba ficando caro, mas pela qualidade de  imagem, na soma total, acaba ficando barato”.

Entrevista: Coletivo Intermídia Cidadã (Fundação Tide Setubal)

Texto extraído deFEITOSA, Deisy Fernanda. A televisão na era da convergência digital das mídias. Uma reflexão sobre a comunicação comunitária [tese]. São Paulo: Escola de Comunicações e Artes; 2015 [citado 2018-07-25]. doi:10.11606/T.27.2015.tde-24112015-101553.)

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