Dona Deise: A TV é uma distração, uma companhia

Dona Deise não esconde: “Meu marido diz que sou viciada em novela. Sou mesmo. Faço tudo, mas na hora da minha novelinha …” (risos). Em seu programa favorito, ela prefere ver cenas de troca de carinho e diálogos “pacíficos” dentro das famílias, para resolver questões que fazem parte do cotidiano da vida real, mas reclama da influência das novelas no comportamento “malcriado dos filhos de hoje em dia” – que, de acordo com ela, acabam por reproduzir aquilo que veem.

Além de “noveleira”, como se considera, a nossa entrevistada gosta de assistir a telejornais para ouvir notícias do Brasil e do mundo, mas não aprova “exageros” nos noticiários da TV, ao veicularem temas relacionados à criminalidade.

Se tivesse um canal de TV, a sua programação teria conteúdos direcionados a jovens (“Está precisando muito mesmo de a gente lutar por essa parte.”), saúde e, claro, não podia faltar as novelas. “Tinha que ter a minha novelinha” (risos).

Dona Deise diz que não consegue nem imaginar sua rotina sem a televisão, porque a TV é, para ela, uma distração, uma companhia do dia a dia. “Sem a televisão, eu teria que procurar outra coisa de que gostasse”.

Entrevista: Intermídia Cidadã (Fundação Tide Setubal)

Trecho extraído deFEITOSA, Deisy Fernanda. A televisão na era da convergência digital das mídias. Uma reflexão sobre a comunicação comunitária [tese]. São Paulo: , Escola de Comunicações e Artes; 2015 [citado 2018-07-25]. doi:10.11606/T.27.2015.tde-24112015-101553.)

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